Você acorda. Snooze. Abre os olhos, entra no insta, tá todo mundo feliz, malhando, e você pulou a academia de novo. Indisposta. Com preguiça.

Se veste, tenta se ajeitar pra ir pro trabalho, quem sabe um pouco de make pra animar. Mas é só virar as costas pro espelho que você esquece quem é.

Odiando seu trabalho, as vezes se pergunta como é que aquela menina-talentosa-cheia-de-potencial veio parar aqui. Em um trabalho por grana. Fazendo social de mentirinha. Com a sensação de ser uma farsa.

As horas passam voando sob pressão. É o prazo, a reunião, a rádio peão. A hora do almoço parece um respiro, mas a chance de ver a rua vira tortura no meio da fofoca do meio dia. Volta. Mais horas voam.

Dia ou outro, seu olhar tropeça com o sol se pondo na janela. Distante. Dos outros. Muito mais tarde, encontra uma brecha pra conseguir ir embora sem parecer que não se importa com o cargo. Com a posição. Com o décimo terceiro salário mais férias, e uma participação no lucro que nunca chega.

Só mais uma horinha e pouco de trânsito você está em casa. A casa que ficou sozinha o dia todo, esperando ser vivida. Tira os sapatos, tira a armadura. Olha no espelho e pergunta pra dentro: onde é que você andou o dia todo?
Come, banho, dorme. Você acorda. Snooze…

Se a sua vida está assim, quebre o ciclo. Faça algo diferente, questione-se do “porquê” de tudo que você faz, priorize o que te faz bem, elimine o que te faz mal. Acredite, não precisa ser assim.

E a parte mais importante dessa mudança é simplesmente acreditar que é possível, que você é capaz e que tudo o que você precisa são de pequenos passos na direção certa