Gente, quantos anos eu desperdicei achando que ouvir minha intuição era FRESCURA?

Juro, eu pensava: “ah esse negócio de seguir o coração é bobagem… na vida a gente tem engolir o choro e correr atrás”.

Nada de errado com o “correr atrás”, mas engolir o choro? Como assim? Eu era dura demais!

Eu ainda tenho esse padrão e mesmo já tendo construído uma vida baseada nos chamados do meu coração, a mente fala: ah que frescura essa sensibilidade toda.

O mais revolucionário é que eu NUNCA estive tão forte. Sabe porque? Porque eu nunca estive tão conectada com as minhas emoções. Nunca prestei tanta atenção no que estava por trás dos sentimentos rotulados como frescura pela minha mente megalomaníaca.

A nossa força vem do saber que nossas emoções não podem nos destruir, só a mente pode. E é justamente pra essa parte que pode nos derrubar que damos mais crédito.

Então eu observo o blábláblá da mente, e me digo – mais uma vez – que não, não é frescura. Que minhas emoções são importantes, merecem ser ouvidas e que todas tem algo válido pra me ensinar sobre mim mesma.

Me relembro da importância de ser eu, completamente inteira e imperfeita. Agradeço a mente pela preocupação (muitas vezes exagerada) e abro espaço pra minha verdadeira mestre: minha intuição.

Dentro de você já existe um GPS te indicando seus próximos passos e é somente quando ouvimos além da mente que recebemos as instruções. Então silencie e sinta a voz do amor que existe dentro de você. Ela vai te guiar pro seu caminho