Quem passa é você, não o tempo.

Você acorda, toma café, trabalha, volta pra casa, dorme e o tempo continua lá, te esperando.

Você vai de um lado pro outro, faz isso e aquilo e o tempo continua lá, batendo no ritmo de sempre, segundo após segundo.

Seu corpo vai passando, ele estica, cresce, envelhece. Ele te leva a lugares, abriga crianças, acumula marcas e coleciona experiências.

E, sem se importar como você escolhe passar sua vida, o tempo continua lá, na cadência de sempre, te assistindo.

Nunca mais rápido, nunca mais lento.
Quem muda a velocidade é você. Por horas você acredita e acelera. Por outras, você perde o ânimo e vai devagar.

Você culpa o tempo, mas não percebe que não é o tempo que passa, o que passa é a sua vida.

E, no fim da sua história, o que vai importar é como você escolheu passar pelo tempo. No seu último suspiro, o que vai valer é o quanto amou, o quanto acreditou e o quanto se entregou pra vida que passou.

Então, fica nas suas mãos, você vai continuar culpando o tempo ou vai tomar as rédas da vida que passa por você?