Hoje acordei pensando naquela expressão "mulher de fases", sabe? Tem aquela outra também… ‘complicada e perfeitinha’. Sempre me identifiquei muito com essas frases, mas com um tanto de vergonha. Meio que eu não queria ser assim, tão “de lua”. Eu achava um defeito meu não conseguir ser linear e emocionalmente consistente. Eu queria ser mais previsível, ter mais controle sobre as minhas emoções
Eu aprendi a odiar meu corpo logo cedo, bem criancinha mesmo. Ainda lembro dos dias no vestiário da escola quando todo mundo tinha que se pesar e a vergonha que eu sentia naquele ritual. Eu me escondia e era sempre a última, na esperança que a professora nem percebesse que eu estava por ali. As piadinhas “inocentes”, deboches e risadas dos adultos que
Esses dias uma moça me perguntou no insta se eu me aceitava mesmo gorda, já que ela tinha visto fotos antigas minhas de quando eu era mais magra. Uma outra vez um mentor de negócios me disse: “nossa que legal ver alguém que está claramente acima do peso aí, fazendo vídeo, se mostrando pro mundo”. Os dois comentários significam basicamente a mesma coisa:
“Nossa, como ela se acha, credo” Essa é uma frase que muitos de nós escutamos desde criança. Simplesmente não cai bem quando você fala “cara, tô impressionada com a minha inteligência, resolvi um negócio muito complicado na empresa”. Ou se você solta um “Deus caprichou quando me fez, como eu sou linda”. Não, não pode. Tem que falar… “magina, só fiz o meu trabalho” ... ou “magina,
De longe ninguém diz, mas confesso ... eu sou uma perfeccionista ? Minha mente, muitas vezes se disfarça de zen-gente-boa-calma-e-tranquila, fala: “Você foi bem, mas poderia ter feito melhor né?” “Tem certeza que você vai publicar esse texto? Achei meio ridículo… ” “Ai, você nunca faz as coisas direito ... precisa se organizar mais, se preparar mais ...” E por aí vai… Mas você percebe
