Quando a gente pensa em felicidade, costuma pensar nas coisas que a gente quer ter, vivenciar e sentir.

Mas, na verdade, o nosso bem estar também está muito relacionado a tudo aquilo que a gente não deseja sentir.

Diante de uma atitude chata do outro, eu posso escolher sentir muita raiva, falar mal dele para Deus e o mundo, ficar remoendo…

Eu posso dedicar o meu dia a sofrer por causa de uma atitude chata do outro!

É isso que a maioria das pessoas faz, dá corda para a raiva, e vai contando histórias sobre o outro dentro da cabeça, até que essa história desperte mais raiva ainda!

Com o tempo, a gente passa a se sentir separado dos outros. A gente aprende a se sentir isolado e a separar as pessoas entre as “que tem razão” e as que “não tem razão”.

O curioso é que 100% das vezes a gente pensa que está certa e o outro é que está errado.

Este vício – sim, para mim é um vício – pode simplesmente impedir de ser feliz. E o que eu tenho aprendido é que não é tão difícil quebrar este ciclo de desamor.

Não é tão difícil fazer escolhas diferentes.

Você pode até sentir raiva na hora, mas você pode decidir que não vai passar o dia alimentando aquela raiva.

Você pode escolher respirar fundo, pensar em coisas melhores. Você pode dedicar seu dia a algo positivo, que faça sentido para você.

Podemos aprender que nós não somos escravos dos nossos pensamentos e podemos escolher quais deles nós vamos alimentar e quais vamos deixar ir.

Fazendo isso, os conflitos com as outras pessoas já vão ficar mais fácil de lidar, porque esta calmaria maior dá mais espaço para o perdão, para olhar as situações por outros ângulos, para a gente se colocar no lugar do outro.

A grande sacada é percebida que quem sai perdendo com os sentimentos de raiva ou desamor é a gente mesmo! Você pensa que está punindo o outro, mas está punindo a você mesmo.

Quando você opta por compreender / perdoar, você se liberta.

E aí? O que é que você não quer sentir hoje?