Pode reparar nas vezes que você mesma foi impaciente, intolerante ou insensível – você não tava bem.

Quando eu tô cansada, triste ou com raiva, eu sou distante, reativa, dramática e algumas vezes insensível, mesmo não sendo esse o meu “normal”.

Eu aprendi essa lição com uma caixa de supermercado. Um belo dia a atendente não respondeu o meu bom dia, passou as compras com rispidez e nem na minha cara olhou.

Naquele dia, ao invés de ficar brava, me veio esse pensamento: quem tá bem não faz o mal pros outros. Se ela tá sendo assim comigo é porque ela não tá feliz, não tá plena. Se ela tá sendo grossa comigo, imagina como ela tá sendo com ela mesma.

Quem tá bem sorri, fala coisas inspiradoras, quer ajudar.

Quem tá bem manda coraçãozinho na mensagem, cozinha pros amigos, vê o melhor nos outros.

Quem tá bem não se preocupa em atacar, quer só compartilhar.

Então quando alguém te machucar, quando alguém te decepcionar, quando alguém te magoar, lembra: eles não estão bem.

Nossas ações são apenas extensões da nossa visão de mundo e qualquer crueldade é um sinal de sofrimento e desconexão internos.

Nós somos todos imperfeitos caminhando juntos pra uma cura coletiva e, quanto mais amor e luz a gente cultivar com a gente e com os outros, mais perto estaremos de casa.

De passinho em passinho a gente chega lá