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Eu sou muito, muito fã do Tony Robbins. Se você não conhece, ele é um coach americano muito foda, tem até um documentário sobre ele no Netflix. Eu me encantei pelo Tony quando estava na minha transição profissional, repensando o que eu ia fazer da vida. Ele me marcou tanto que eu me lembro direitinho do dia que eu estava ouvindo um audiobook dele e decidi que eu queria ser o Tony Robbins brasileiro.
Vendo ele falar, os eventos dele, toda aquela energia poderosa que ele emana, eu desejei ser aquela força na vida de outras pessoas. Acho que o que mais me encantou é que o Tony é uma pessoa iluminada, um cara que muda sua energia só de você assistir um vídeo rápido dele.
O tempo passou, eu realmente virei coach e me achei nessa profissão, e continuei amando esse cara até que surgiu uma oportunidade de eu ir num evento ao vivo dele! Foi muito mágico porque eu não estava esperando (a amiga de uma amiga não podia ir e tava dando o ingresso dela! – presente do universo mesmo). O evento foi muito transformador, eu me libertei de tantas travas que até no fogo eu andei.
Mas por mais incrível que tenha sido o evento ao vivo, eu percebi que a vida do Tony é uma loucura, muito intensa. Ele viaja demais, acorda super cedo – aliás ele tem uma piscina congelante em casa e mergulha todo dia para se focar – enfim, o ritmo de vida dele é muito acelerado e eu percebi que apesar de toda a minha admiração por ele, eu na verdade não queria ser o Tony Robbins brasileiro!
Eu saquei que tenho um estilo totalmente diferente, preciso de mais tempo pra mim, preciso de um ritmo mais tranquilo para dar o meu melhor para os outros. E ter essa clareza foi muito libertador, porque me deu mais espaço para eu ser eu mesma e trabalhar com um sonho que tenha mais a ver comigo. Fiquei muito mais leve sem esse sonho de ser o Tony, e continuei só amando e admirando o trabalho dele.
É curioso mas muitas vezes a gente constrói sonhos sem que eles realmente combinem com a gente. São sonhos legais mas não servem para o nosso jeito de ser, e quanto antes a gente liberar eles, mais feliz a gente vai ser. Porque alinhar os sonhos com a nossa essência é fundamental.
Será que você tem algum sonho inventado que pode dar lugar a um sonho que encaixe melhor com você? Se tiver, deixa voar.
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