Existe uma ilusão de que o processo de empoderamento pessoal vai ter, como resultado, uma vida maravilhosamente perfeita, sem crises, sem dores, sem dúvidas.

Mas o que acontece quando embarcamos no processo íntimo de revolução é que nos deparamos com muitos desafios, resistências e fraquezas.

Estar consciente de si, dos processos internos, das dores profundas não é um movimento fácil e muito menos linear.

Quanto mais mergulhamos no nosso autoconhecimento, mais conectadas ficamos com as nossas faltas, com a nossa sombra, com a nossa parte mais assustadoramente humana.

E, ao trombar com esse aspecto do processo, é normal desanimar, se desestabilizar e acreditar que “nada” deu certo. Que foi tudo em vão. Que realmente tem algo errado com você porque “nada funciona”.

Por isso, é tão importante ter a consciência de que o processo de autoconhecimento é um de muitos altos e baixos, crise e dúvidas. É importante lembrar que não, você não está “ficando louca”.

Mas, por mais caótico que seja esse despertar pro nosso verdadeiro potencial, é absolutamente mágico se reconectar com todo nosso poder. Ter a habilidade de desenvolver nossas forças, negociar com nossas fraquezas, identificar nossos limites.

Como é poderoso lembrar da nossa verdade, falar da nossa essência, expressar quem realmente somos.

Sem isso, não há vida. Sem coragem não há a descoberta. Sem a aposta não tem o jogo. E a vida, meu amor, não tem ensaio. O show já começou. Mergulhe fundo e acredite que, de um jeito ou de outro, você está sendo guiada e que todas as curvas estão te levando pro caminho certo pra você.

Pra terminar uma frase do Carpinejar que eu vi por aí esses dias e queria muito compartilhar com você:

“Não há autoconhecimento que não tenho altos e baixos, crise e euforia. A estabilidade é para quem se mantém na superfície”.

Um super beijo