Tem dias que eu acordo assim, inspirada (você sabe que não são todos, você já conhece meus altos e baixos rsrs).

Nesses dias eu me sinto completa, presente… é como se eu finalmente entendesse o sentido da vida.

Me sinto grata por estar viva, pela chance de trocar amor com quem cruza meu caminho, por ser parte intrínseca da natureza.

Finalmente entendo que não preciso ter medo de ser quem eu sou, de expressar minha verdade, de viver a minha essência.

É tudo amor. Luz. Possibilidade. Movimento.

O medo da perda desaparece e uma segurança me inunda: “o que é meu, ninguém pode tirar”. E como tirariam se o que é meu está tão dentro de quem eu sou, do que experimento, do que vivencio?

Percebo, sem angústia, que nada do que está fora de mim pertence. Nem a minha cama, nem meu celular, nem mesmo a minha família – é tudo emprestado.

Meu mesmo é o amor que nasce, circula e transborda através do corpo que me foi generosamente concedido pela vida – e que, também, não é meu.

Meu mesmo é a essência, o amor, a conexão com o todo – e, nesses dias, que eu acordo assim inspirado, isso é tudo que me basta. E me relembro, enfim, que estou em casa❤️