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Tem uma hora que a gente precisa mesmo parar, respirar, recalibrar.
Não importa quem você é e como foi a sua vida, chega um momento em que os velhos caminhos já não te levam pra novos lugares, que a sua alma pede por mais e que o seu coração não tolera mais as suas desculpas.
Ouvi um psicólogo dizendo que a angústia é uma cisão interna, opostas que nos puxam para caminhos diferentes.
Aquilo fez tanto sentido pra mim. Quanta angústia eu já não senti porque minha alma me chamava pra um lado e a minha razão pra outro?
Quantas vezes não chorei desesperada por querer mais, mas não saber como começar?
Já sofri muito, mas faria tudo de novo, do mesmo jeito.
Não adianta, eu sou uma buscadora, uma inquieta. Sou mesmo uma insaciável pela vida e já não acho isso ruim. Acho ótimo.
Quando eu era criança eu ouvi alguém comentando que o maior arrependimento de velhinhos no leito de morte não eram ter falado “te amo”, não ter pedido desculpa, não ter seguido seus sonhos.
Desde então eu fiz um voto secreto com a Fernanda velhinha (que um dia eu espero ser):
“Te prometo que eu vou fazer tudo o que meu coração pedir pra não deixar você morrer com a dor do arrependimento.”
E sim, essa promessa me trouxe angústia, caos, dúvidas e incertezas. Mas eu sei que o meu compromisso com esse ‘eu’ velhinha, com a minha vida, com essa minha chance de ser protagonista dessa história que é minha (e de mais ninguém) é muito maior do que o meu medo, muito maior que as minhas dúvidas.
Hoje eu me orgulho de ser inquieta, de ser uma montanha russa, intensa, sincera, inteira.
Não é fácil, mas é honesto. Não é linear, mas é rico. Não é comum, mas sou eu.
Um beijo pra todas as minhas queridas inquietas que, como eu, não se contentam com o status quo e que, mesmo com dor, não desistem nunca de ser inteiramente quem são.