Uma das coisas que mais me dá coragem na vida é pensar que eu vou ficar velha e morrer. Que um dia tudo o que eu vou ter vão ser memórias, muita saudade e dor nas juntas. E, toda vez que eu preciso tomar uma decisão, eu penso nessa eu-velhinha, no que ela me diria, nos conselhos que ela me daria. Quando eu me vi num trabalho que me dava segurança, mas não me preenchia, a minha eu-velhinha me disse: então vai ser isso que vamos fazer pro resto da vida? Quando eu quis começar uma carreira nova, ajudando outras mulheres, e meu chefe me disse: – Fernanda, se liga, quem vai querer conselho teu?! Na hora, no meu coração, minha eu-velhinha retrucou: – Não escuta o que ele fala, eu te conheço melhor do que ninguém, eu acredito em você. Quando eu quis me separar e tinha medo de ser sozinha, minha eu-velhinha me disse: mas como sozinha se eu estou sempre aqui com você? Quando eu tive medo de falar, quando eu tive medo de amar, quando eu tive medo de apostar, minha eu-velhinha sempre me lembrou: “A vida é curta, faz o faz sentido no seu coração” E é por conta desse encontro, que todas nós teremos com as nossas eu-velhinhas, que eu te mando mensagem toda semana, que faço vídeos, textos, cursos. É porque eu quero que a gente viva inteira, que a gente viva tudo, que a gente se jogue, que a gente aposte, que a gente seja a gente – e não uma sombra do que poderíamos ter sido. Mas e você, o que você acha que a sua eu-velhinha falaria pra você agora?