
Essa semana eu estou trabalhando o tópico “missão de vida” com as alunas do Programa Despertar, e uma peça fundamental dessa sessão é fazer um levantamento dos talentos de todas.
Mas aí entramos na grande dúvida: QUAIS SÃO OS MEUS TALENTOS?
Tem algumas que tem a “cara de pau” de me dizer que não tem nenhum ponto forte. Mas faz sentido elas se sentirem assim e isso acontece por 2 motivos:
Nossos talentos são super “normais” e óbvios pra gente. Como são coisas que fazemos tão naturalmente, a gente acha que não é nada demais.
Quando morávamos na Austrália, meu marido trabalhava como diretor de operações de uma empresa. Pra ele, visitar as lojas, escutar as demandas dos proprietários e funcionários e mediar conversas era tão natural que ele me dizia: eu não acredito que as pessoas não fazem isso, é tão óbvio.
Mas não é. Pra ele era fácil porque esse é um talento dele: um cocktail de empatia, sensibilidade e assertividade. Pra maioria das pessoas isso tá longe de ser normal e é, na verdade, um grande desafio.
2) O segundo motivo é que nossa mente é programada pra olhar pra escassez. Ela valoriza o que ela não tem e menospreza o que tem.
Ou seja, você pode ser ótima em um monte de coisas, mas sua mente vai te falar “ah, e daí que você sabe desenhar super bem? Nem uma planilha você consegue fazer”.
Pra você enxergar os seus talentos, é necessário se abrir pra reconhecer e valorizar o que você já tem. Sair do modo “preciso melhorar” e falar “opa, tem coisa boa aqui”.
Esse processo é simples, mas não é fácil – por isso eu trabalho tanto essa questão no meu programa.
Mas vou te passar um exercício pra você começar a explorar essa questão. Escolha 5 pessoas da sua vida que te amam e que vibram por você e pergunte pra elas: no que você acha que eu sou boa? O que você acha que eu faço bem?
Depois observe as características que se repetem, deixa a modéstia de lado e reconheça os talentos que você também vê em você mesma.
As vezes precisamos pegar emprestado os olhos de quem nos ama pra conseguir enxergar quem verdadeiramente somos e é assim que esse exercício pode te ajudar.
Super beijo!
Fê
