QUANDO EU MUDEI PRA AUSTRÁLIA…

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Quando eu mudei pra Austrália, aos 23 anos, eu tinha acabado de me formar em jornalismo sabendo que aquela não era a minha profissão. Ao mesmo tempo, eu não tinha a menor ideia do que fazer.

Viajar e morar fora pareceu a solução perfeita pros meus problemas. Eu achava que ia me encontrar, me livrar das questões que me angustiavam no Brasil e que essa viagem seria a virada que eu tanto precisava.

Mas, ao contrário do que eu sonhava, essa experiência não foi nem um mar de rosas. Eu não dominava o idioma, não conhecia ninguém e estava absolutamente sem grana. Enquanto minhas amigas eram promovidas e construíam carreira no Brasil, eu sentia que eu estava regredindo e ficando pra trás lavando chão e fazendo sanduíche, que era o que eu fazia nos primeiros anos de Austrália.

Por mais que eu soubesse que toda essa experiência é um privilégio e uma baita oportunidade, saber disso não diminuía em nada a confusão e a ansiedade que eu sentia. Eu vivia numa montanha russa intensa de esperança, liberdade, medo, insegurança e solidão – tudo junto e misturado.

Morar fora é um processo profundo de transformação porque mexe com quase todas as áreas da nossa vida: a família, o profissional, os amigos, o pessoal, o espiritual. Fica tudo de pernas pro ar ao mesmo tempo e por isso é tão intenso.

Então, pra você que está passando por isso agora, eu digo: paciência. Por mais difícil que esteja sendo agora, acredita em mim: vai valer a pena.

Essa sensação de estar sendo engolida pela vida, de estar ficando pra trás, de não saber como serão seus próximos anos FAZEM PARTE desse processo e tudo isso vai se transformar em pesquisa de campo e informações pra você trilhar os próximos anos da sua vida com mais maturidade e sabedoria.

É somente quando nos permitimos questionar o mundo como conhecemos que expandimos além das nossas limitações e nos libertamos. Então, meu amor, se mantenha aberta, positiva e paciente – tudo vai melhorar e você vai se lembrar dessa fase com muito carinho e orgulho de você mesma.

Eu te vejo e sinto muita admiração pela sua coragem, pela sua entrega e pela sua dedicação tamo juntas sempre, muitos beijos, Fê

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