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Na minha família eu sempre tive uma reputação meio ruizinha por mudar de ideia muito fácil. Eu SEMPRE fui uma metamorfose ambulante – o que deixava a galera meio preocupada sem entender muito bem qual seria minha próxima maluquice.
Pra mim isso nunca foi um problema, sempre amei ser assim.
Eu nunca entendi porque a gente tinha que cismar em ser a mesma pessoa sempre considerando que nada no mundo é fixo – a natureza em si é a nossa maior professora nesse sentido.
Em março, antes de começar minha aventura pelo mundo, eu já tinha umas férias marcadas no Brasil. Antes mesmo de embarcar meu marido me disse que gostaria de passar um tempo aqui e minha resposta foi categórica: não não não, um mês tá ótimo, não quero ficar mais de jeito nenhum.
Mas durante essas férias algo mudou. O reencontro com os meus pais, meu irmão, minha família, amigos e os novos bebês que chegaram no meu mundo do Brasil me tocaram de uma maneira que eu simplesmente não esperava.
Depois de 11 anos na Austrália, onde eu me tornei a mulher que sou hoje, eu finalmente senti vontade de voltar pra casa, pro Brasil.
O que era pra ser um ano ao redor do mundo se tornou meio ano viajando e outro meio ano voltando pra mim mesma, pras minhas origens, pros “meus”.
Cheguei em SP ontem e hoje de manhã, à caminho da padaria, na cidade de concreto, meu coração suspirou: você está no lugar certo.
Eu nunca me senti tão em casa em SP como me sinto hoje.
No livro O Alquimista, o personagem principal roda o mundo atrás de um tesouro que estava sempre ali, onde ele morava. E hoje eu me sinto assim.
Muita gratidão por me permitir mudar de ideia e assim deixar o fluxo do meu coração me mostrar onde estão os meus tesouros
PS: mas ó, não sei até quando tá?