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Uma amiga essa semana me chamou de workaholic e na hora aquilo me chamou muita atenção.
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Eu? Workaholic?
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Eu, que sempre amei viajar e desbravar o mundo, nunca me considerei workaholic. Sempre trabalhei muito, mas o quanto precisava… não gostava de trabalhar não.
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Essa é uma amiga nova e ela só conhece a Fernanda versão 2018 e esse ano eu realmente decidi focar no meu trabalho – então até que fez sentido ela ter essa percepção.
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Minha conclusão foi: eu ESTOU workaholic. Eu decidi estar assim esse ano. Eu senti uma necessidade forte de criar raízes, de trazer estrutura pra minha vida, que andou muito movimentada nos últimos anos.
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E sim, focando nessa área, outras ficaram mais soltinhas, sem tanto cuidado.
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Antes eu me cobraria muito por isso, mas hoje eu tenho uma clareza: tem que ser uma coisa de cada vez.
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Não tem como eu ser mara e plena em todas as áreas da vida o tempo todo. Não dá e nem é necessário. Não quero essa cobrança pra cima de mim.
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O que existe é prioridade. A consciência e responsabilidade de saber o que é importante para eu olhar agora, hoje, nesse momento.
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Entender quais são minhas demandas, minhas necessidades, minhas vontades, e focar em atender as principais agora.
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E esse ano eu me dei dois focos: minha família e minha vida profissional. E estou em paz com a minha decisão.
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Por mais difícil que esse ano tenha sido, ele foi um ano de muito amadurecimento e estou feliz com esse processo.
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As outras áreas não foram esquecidas. Eu sei bem o que eu quero ajustar na minha vida. Mas também sei que é importante respeitar o ritmo das coisas e, acima de tudo, o meu próprio tempo de processar e amadurecer.
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Uma coisa de cada vez.
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Então, caso você esteja aí chateada porque você está conseguindo ser a mulher maravilha (ou seja… zen, bem sucedida, sexy, linda, fit, maquiada, melhor amiga, mulher leoa, super mãe etc), tá ok amor.
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Define sua prioridade e vai um passo de cada vez. Lembra sempre que o que importa é a direção, não a velocidade.
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Tamo juntas 
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